O AzLab Arte e Arquitectura começou, tal como o anterior, com a intervenção de cada uma das convidadas, as quais tiveram em comum o enfoque na relação entre arquitectos e artistas e a forma como a obra de arte final resultou. A Ana Pascoal abordou o património integrado no contexto da investigação que tem vindo a desenvolver sobre os edifícios da Universidade de Lisboa, projectados por Pardal Monteiro, onde não faltaram exemplos de azulejos, não só da época de construção da Cidade Universitária, mas também de outros períodos, como os azulejos do “Castelinho” da Faculdade de Farmácia – edifício do século XIX, e outros de períodos mais recentes, nas Faculdades de Ciências e de Direito.

A Ana Almeida traçou uma breve história do azulejo na segunda metade do século XX,  destacando a forma como as obras cerâmicas se articularam, ou não, com a arquitectura, as suas influências e as diferenças de concepção do azulejo dos anos 50 do século XX até à actualidade, tudo isto ilustrado com exemplos das várias épocas. Ambas as intervenções deixaram espaço para as muitas perguntas que se seguiram. Estas, moderadas por Marta Lourenço, incidiram em diversos assuntos, desde a forma de ver a azulejaria durante o Estado Novo e na actualidade, as temáticas representadas nos azulejos modernistas ou a produção de azulejaria actualmente.

Por fim, a Marta leu uma pergunta que um dos nossos leitores deixou no blogue. Veja uma síntese da resposta.

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The AzLab Art & Architecture started, as the previous one, with presentations from the guests, focusing the relationship between architects and artists and the work of art. Ana Pascoal addressed the patrimony integrated in the architecture, in the context of the research she has been developing concerning the buildings of the University of Lisbon, designed by Pardal Monteiro. She presented some examples of azulejos, from the time of the construction of the University campus, and also from other periods such as the azulejos of the “Castelinho” – building of the nineteenth century of the Faculty of Pharmacy, and other azulejos, from more recent periods, in the Faculties of Science and Law.

Ana Almeida outlined a brief history of azulejo in the second half of the twentieth century, highlighting how the ceramic works were articulated, or not, with the architecture, their influences and differences in the design of the 1950s azulejo to the present. All these aspects were illustrated with examples. Both presentations led to multiple questions. Moderated by Marta Lourenço, these questions were focused on several topics – how azulejos were perceived during the Estado Novo and currently, themes represented in modernist azulejos and the currently azulejo production.

Finally, Marta read a question from one of our readers. You can find the answer.

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